População aponta pontos críticos de tráfego nas rodovias

População aponta pontos críticos de tráfego nas rodovias

A condição de tráfego nas rodovias, na maioria estaduais, que cortam o Centro do Estado ainda estão em bom estado de conservação na opinião dos motoristas e motociclistas que circulam pela região. Com as chuvas mais recentes, os buracos estão começando a aparecer, mas não demora muito e equipes do Departamento Estadual de Rodovias (DER) realizam a restauração. 

O ponto crítico quanto ao estado de conservação da manta asfáltica está no trecho de 42Km entre Quixadá e Banabuiú. A rodovia (BR-122/CE-153) foi construída há mais de 20 anos e nunca recebeu capeamento novo, comentam os moradores.

Para o motorista profissional Dolph Andrade, sempre realizando viagens do Centro Oeste para a usina de biodiesel situada em Quixadá, no início da CE-153, as rodovias do Estado estão melhores que as rodovias federais. Mesmo assim ela alerta para percursos perigosos, com muitas curvas fechadas, havendo necessidade dos condutores, principalmente caminhoneiros, ficarem constantemente atentos. Qualquer desatenção no volante pode ser fatal.

Um dos trechos considerados mais perigosos está na CE-456, entre Choró e Canindé. Alguns motoristas, principalmente caminhoneiros, perderam a vida nas proximidades do Açude Pompeu Sobrinho, em Choró. Além de declives, existem curvas muito fechadas. O último acidente grave ocorreu no fim de julho do ano passado. Um motorista morreu carbonizado, quando o caminhão dele, com um carregamento de madeira, sobrou numa curva. Vez por outra alguém se acidenta no mesmo local, lembra o radialista Jonathas Oliveira. A alternativa seria o alargamento das áreas de escape nas curvas, acrescenta.

Em Santa Cruz do Banabuiú, na zona rural de Pedra Branca, além da buraqueira na BR-226, os moradores daquela localidade reclamam da falta de sinalização no cruzamento daquela rodovia com a BR-020, considerado muito perigoso. Recentemente, no inicio de Fevereiro, eles realizaram um protesto, chegaram a bloquear a BR exigindo sinalização e redutores de velocidade. Os acidentes são constantes, inclusive provocando mortes. A última vítima, um aposentado de 72 anos, morreu ao ser atropelado por um automóvel.*Por Diário do Sertão Central


EmoticonEmoticon